Não é necessário que a vida explique. Que seja justificável. É preciso ser real. É preciso se sentir e sentir o sentir de alguém. O que importa é ver e ouvir com o coração, com a alma. Aventurar-se em uma melodia constante que colore os meus sentidos. Que me colore por inteira já que não me cabe em mim. Que eu transborde sem esclarecer o porque das coisas. Porque sempre há um “por que”? Não quero, não admito e não sonho com perfeitas explicações. Quero é viver até onde meu coração suporte e fim.
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