Como será não poder explodir e gritar implicitamente em meus textos? Como será camuflar o que não sinto? Fingir o que não acredito? Eu posso fantasiar e me esconder sem que ao menos alguém saiba onde realmente eu estou, em minhas palavras, em minhas lágrimas ou em ambas misturadas. Ao menos um refúgio ou uma maneira sutil de ser quem eu sou, sem que bocas se abram para julgar, nem tudo que escrevo pode ser o que sinto, nem tudo que não escrevo tem menos importância, afinal, sem o refúgio de minhas palavras, eu seria só mais uma nesse mundo em que é necessário ser alguém.
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