terça-feira, 13 de novembro de 2012

Verdade dita

Como será não poder explodir e gritar implicitamente em meus textos? Como será camuflar o que não sinto? Fingir o que não acredito? Eu posso fantasiar e me esconder sem que ao menos alguém saiba onde realmente eu estou, em minhas palavras, em minhas lágrimas ou em ambas misturadas. Ao menos um refúgio ou uma maneira sutil de ser quem eu sou, sem que bocas se abram para julgar, nem tudo que escrevo pode ser o que sinto, nem tudo que não escrevo tem menos importância, afinal, sem o refúgio de minhas palavras, eu seria só mais uma nesse mundo em que é necessário ser alguém.

Dezessete

Cresci sonhando em emoldurar o amor e pendurar na parede da sala! “que lindo!” as pessoas diriam, “ é mesmo muito lindo esse tal amor!” Mas a vida friamente me acordou em um dia diferente e me contou que o amor não era bem como eu imaginava, resultado? Não ouvi a vida e tropecei na prova prática ainda mais dolorida. Eu perguntei! Eu perguntei mil vezes! E negaram, até que eu desci o mais fundo pra ouvir uma verdade que nunca sequer foi cogitada por mim, queria que não doesse tanto o quanto ainda dói, queria me perdoar como já te perdoei.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Eu só queria que tudo isso passasse.. que a tempestade se acalmasse e meu coração entendesse quem realmente merece o meu amor.. só queria que o tempo passasse e com ele passasse toda dor!