terça-feira, 25 de março de 2014

Artimanha

Qual é o objeto da inspiração? De onde vem? Acho que a dor é a dona dos mais lindos versos, e quem não a tem não se inspira, ou eu sou a maluca dona de versos sem sentido pros outros que ainda acredita nisso, ou vive isso. Eu costumava ter bons textos, que pelo menos eu lia e gostava, mais achava minha vida incompleta, vazia e as palavras pareciam me caber bem.. de certo modo. Mas ai a vida foi completada pelo tão sonhado amor e eu achei que nunca mais me sentiria vazia de novo, mas hoje sinto espaço demais aqui. Eu nunca mais vou deixar que saibam, de mim por inteira ou que achem saber sobre os meus versos, minhas palavras são minha identidade e eu farei questão de confundir tudo e parecer maluca escrevendo sobre o que não sinto. Eu viverei meu mundo, onde há o único lugar onde somente eu sei de mim.

Abre a porta

Você foi no limite, na verdade eu ousaria dizer que você foi além.. nós fomos além. Eu não consigo ver nada na minha frente e só resta cacos e mais cacos do "Ter encontrado o meu grande amor", isso se tornou utópico agora pra mim.. e quer saber? Eu não vou mais me podar, me segurar, me prender.. CHEGA! Eu não preciso disso, eu não planejei isso, não se muda tanto por alguém que não muda por você, não se faz tanto por alguém que não se dá conta disso. Sim, eu sou objeto de obrigação das coisas que pra você "todas as mulheres tem" então abre a porta, lá fora o mundo é vasto e os olhares longos e "sinceros". Eu não te impedirei mais, não te impedirei de dançar, de sorrir, eu não te impedirei de "fazer o que é certo e não o que eu penso", não te impedirei de andar "por ai" por que por aí? "Porque agora é assim". Eu não vou mais, querido amor, te impedir de ser quem você é, eu não te impedirei de sonhar com a princesa perfeita", de não ter que dá mais satisfação, eu não o impedirei mais de viver sem mim. Mais ainda assim, se quiseres ficar: Eu te amo.